Lançada em 1994, numa modesta loja de roupas de skate na Lafayette Street, no centro de Manhattan, em Nova York, em 2017, a Supreme se tornou uma marca de um bilhão de dólares e usou o gatilho mental da escassez para isso.
James Jebbia é o nome por trás do império Supreme. Um americano descolado que cresceu na Inglaterra e nunca andou de skate. Sua experiência vem do trabalho em lojas especializadas nesse segmento, conhecimento esse que ele acabou usando para fundar sua própria marca.
Hoje, a Supreme se estabeleceu como uma das marcas e logotipos de streetwear mais populares do mundo.
A história por trás do sucesso
O que começou como uma simples loja de skate, hoje é um império global bilionário – que conta com apenas 12 lojas físicas espalhadas pelos Estados Unidos, Europa e Ásia. Porém, cerca de 60% das suas vendas acontecem online. Essa presença forte no digital deu não só resistência para a marca aguentar 2020 durante a pandemia, como também fez com que ela mantivesse um crescimento elevado.
Para ganhar seguidores e fãs no mundo todo, a Supreme usa a mesma fórmula de toda marca millennial: sem fazer anúncios tradicionais, nem participar de desfiles, ou seja, apenas investindo no boca a boca das redes sociais e apelando a adolescentes e adultos nostálgicos de uma juventude skatista.
Os fãs enlouquecem sempre que estreia uma coleção nova. Filas gigantescas se formam nas portas das lojas e, às vezes, é preciso esperar horas para chegar a vez de comprar, sendo que alguns artigos vendem em segundos.
Marcas como Nike, Vans, North Face e a grife japonesa Comme des Garçons já assinaram coleções exclusivas com a Supreme. A parceria mais barulhenta foi com a LVMH: uma série de produtos estampados com o monograma da Louis Vuitton em branco sobre um fundo vermelho berrante – as cores características da Supreme.
No ano passado, a VF Corporation, dona da The North Face, Timberland e Vans, comprou a Supreme por US $ 2,1 bilhões.
Mas, de onde surgiu tamanha devoção?
Collabs e influenciadores da Supreme
Ao longo do caminho, a credibilidade da Supreme no mundo da moda foi reforçada por colaborações de alto nível com nomes como Louis Vuitton, Comme des Garçons, Undercover, Levi’s, Nike e Vans. No universo das artes plásticas, já criou em conjunto com Damien Hirst, Takashi Murakami e Richard Prince.
Sem dúvidas, esse foi um ingrediente importantíssimo para todo esse sucesso.
Além disso, dezenas de celebridades são capturadas vestindo a camiseta com o logotipo da marca como Lady Gaga, Kanye West, Drake e Kate Moss.
A identidade visual é um elemento crucial
Obviamente, o icônico logotipo da Supreme está certamente vinculado a grande parte do sucesso que a empresa obteve.
A identidade visual vermelha e branca é inspirada no trabalho da artista plástica Barbara Kruger.
Embora mantenha até hoje sua identidade de marca de skate, a Supreme virou mainstream e, por meio de parcerias certeiras que aumentaram o hype em torno do seu logo icônico, viu seu valor de mercado subir como um foguete.
O famoso gatilho mental da escassez
O gatilho mantal da escassez. Esse, com certeza, é um dos motivos de tanto hype.
A Supreme tem uma cultura de lançamentos com produtos limitados. Cada linha de produtos são conhecidas por se esgotarem em tempos recordes, e os preços aumentam de acordo com a exclusividade da peça, subindo para números consideráveis de mil dólares ou mais.
Todas as quintas-feiras, às 11h00, a marca lança uma coleção limitada. Cada camiseta, moletom, boné, skate é lançado para vendas exclusivas. Com esta oferta limitada, a demanda aumenta. Isso acontece porque as pessoas querem o que a maioria não tem e aceitam pagar por isso.
Ainda mais impressionante é que, quando a mercadoria acaba, é raramente vendida pela Supreme novamente. Isso cria um nível elevado de desejo, pois os clientes sabem que, se não conseguirem comprar, nunca mais a verão em uma loja Supreme ou em seu site.
Isso não significa que se você abrir um negócio hoje e focar no gatilho mental da escassez construirá um império bilionário. Significa que se você tiver o controle do seu branding poderá alcançar objetivos surpreendentes.
4 lições do case da Supreme para o seu negócio
- Limite intencionalmente a quantidade e crie exclusividade para cada produto que você vende.
- Combine o design da sua página inicial com a imagem da sua marca.
- Obtenha colaborações com celebridades.
- Use essas duas regras de marketing de juntas: escassez e consistência.
Você tira mais alguma lição deste caso de sucesso bilionário? Compartilha aqui nos comentários.
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